Sonhei um dia
Que ainda seria
Um homem privilegiado
Querido, invejado, abastado,
E dando asas a esse sonho
Que se aportou no meu pensamento
Preparei as malas e os documentos
E para outras plagas parti.
Trabalhando ali e acolá
Na ânsia desse sonho realizar
Fiz de tudo que se possa imaginar,
Bati pregos, limpei calçadas,
Cavei buracos, subi escadas,
Limpei sapatos e janelas,
Pintei muros, fui sentinela,
Minha vida era trabalhar.
Sofri com o tédio, com a saudade.
Com a dor das humilhações
Que foram quase incontáveis
Vivendo em outras Nações
De idiomas que desconhecia
De costumes mui diferentes
Que me causava grande agonia
Ao tentar entender aquela gente.
Mas estava aprisionado
A um sonho um dia sonhado
Que me levou a essa situação
E só agora depois de vários anos
De muita labuta e desenganos
Chego à sensata conclusão
Que necessito de saúde, coragem,
Muita fé em Deus e resignação.
E não dessa tremenda bobagem
O desejo incontido da personificação
Que torna o homem egoísta e arrogante
Que ceifa, sem pena, totalmente,
O seu melhor e maior cabedal
O caráter a conscientização
Muitas vezes o transformando
Num monstruoso marginal.
E agora liberto
Desse sonho aprisionador
Preparo-me para voltar,
Para o meu verdadeiro amor
Minha cidade, minha terra, meu lar,
Trazendo na minha bagagem mental
Mais uma grande lição
Que a melhor coisa da vida
É se andar de cabeça erguida
Sejamos pobres ou não.
Um homem privilegiado
Querido, invejado, abastado,
E dando asas a esse sonho
Que se aportou no meu pensamento
Preparei as malas e os documentos
E para outras plagas parti.
Trabalhando ali e acolá
Na ânsia desse sonho realizar
Fiz de tudo que se possa imaginar,
Bati pregos, limpei calçadas,
Cavei buracos, subi escadas,
Limpei sapatos e janelas,
Pintei muros, fui sentinela,
Minha vida era trabalhar.
Sofri com o tédio, com a saudade.
Com a dor das humilhações
Que foram quase incontáveis
Vivendo em outras Nações
De idiomas que desconhecia
De costumes mui diferentes
Que me causava grande agonia
Ao tentar entender aquela gente.
Mas estava aprisionado
A um sonho um dia sonhado
Que me levou a essa situação
E só agora depois de vários anos
De muita labuta e desenganos
Chego à sensata conclusão
Que necessito de saúde, coragem,
Muita fé em Deus e resignação.
E não dessa tremenda bobagem
O desejo incontido da personificação
Que torna o homem egoísta e arrogante
Que ceifa, sem pena, totalmente,
O seu melhor e maior cabedal
O caráter a conscientização
Muitas vezes o transformando
Num monstruoso marginal.
E agora liberto
Desse sonho aprisionador
Preparo-me para voltar,
Para o meu verdadeiro amor
Minha cidade, minha terra, meu lar,
Trazendo na minha bagagem mental
Mais uma grande lição
Que a melhor coisa da vida
É se andar de cabeça erguida
Sejamos pobres ou não.
Deixo meu pêsames a familia e minha homenagem a esse grande escritor que foi Dante Barbosa.
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